MOUNTAIN
RESEARCH
CENTER

Polytechnic Institute
of Bragança

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CIMO

CIMO - Mountain Research Center. See video HERE

FROM NATURE TO PRODUCTS, TOWARDS SUSTAINABILITY.

Iberian Mountain Research Network created today in Bragança

Start date: 2017-05-26
End date: 0000-00-00

Um grupo de 20 instituições portuguesas e espanholas formalizou hoje, em Bragança, a criação da uma Rede Ibérica de Investigação de Montanha para estudar em parceria os problemas destes territórios.

A iniciativa partiu do Centro de Investigação de Montanha (CIMO) do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) que desafiou outras instituições de Espanha e Andorra e foi hoje o anfitrião da constituição e as questões relacionadas como funcionamento e a agenda de investigação.

A presidência foi entregue ao CIMO que já faz parte da rede Portuguesa de Montanhas de Investigação e decidiu alargar o conceito aos vizinhos espanhóis, como explicou a investigadora Isabel Ferreira.

"Cada vez mais nesta área é preciso trabalhar em parceria para juntos poderem captar mais financiamento e construir equipas mais sólidas e com maior massa critica", afirmou.

Como existem várias montanhas na Península ibérica que "atraem muito interesse do cientistas e da investigação à volta desta temática", a investigadora defende que "faz todo o sentido abordar todas as questões relevantes para a montanha, que vão desde os problemas das alterações climáticas à floresta, o ambiente, setor agroalimentar, turismo, saúde".

O investigador Angel Penas, da universidade espanhola de Leon espera que esta rede "seja apoiada pelos governos português, espanhol e andorrano" e que esta parceria venha a abrir-se "a outras instituições portuguesas e espanholas também de caráter não científico, como empresas".

Angel Penas realçou como "particularidade a ter em conta" neste trabalho conjunto de investigação, "a forma como as montanhas estão a ser afetadas pelas alterações climáticas globais e como serão no futuro do ponto vista social e económico".

Tal como em Portugal, também em Espanha "há territórios bastante despovoados" e aqueles onde este fenómeno ainda não é tão evidente "correm o risco de, se a população não tivere meios, acabarem por ficar sem gente".